Incentivos de DAISAKU IKEDA, Dr.e Professor Emérito

"Quando o problema serve como uma motivação para que a pessoa abrace o Gohonzon, o estado de Inferno é imediatamente transformado em estado de Buda." (SSL., Vol. 1. p.146)

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Relato de experiência

RELATO DE EXPERIENCIA


Gosho : RESPOSTA A KYO O

... Creia neste Gohonzon com todo o seu coração. O Nam-Myoho-Rengue-kyo e
como o rugido de um leão. Que doença pode ser obstáculo ... Onde quer que sua filha possa brincar, nenhum mal poderá acontecer, será livre do medo tal como o rei leão...
Mas tudo depende de sua fé. Uma espada será inútil nas mãos de um covarde. A poderosa espada do Sutra de Lótus deve ser manejada por alguém corajosa na fé... Os infortúnios de Kyo o Gozen serão mudados em boa sorte. Reúna a sua fé e ore a este Gohonzon. Então, o que e que não pode ser alcançado ...



Meu nome e Nobuko Akiyama. Sou a 7 a filha do casal Hajime e Tomiko Akiyama . Tive a imensa boa sorte de já ter nascido quando meus pais se converteram e receberam o Gohonzon – no Brasil. RESPOSTA A KYO O - do qual pincei alguns trechos foi o Gosho que minha mãe mais insistia que eu lesse. Levei muitos anos ate compreender a razão de tal insistência... Tivemos uma relação bem difícil e eu, por muitos anos não conseguia chama-la de mãe pois não fui criada por ela e sim pela minha avo. Sentia-me rejeitada e não compreendia que por problemas de saúde de meu irmão mais velho, ela não pode acompanhar meu desenvolvimento. Fui estimulada e ensinada a ser independente , o que a assustava , e desde criança, agia, pensava e falava como adulta. Durante anos minha mãe procurou se aproximar de mim ate que, com 15 anos, ela relatou seu inicio de pratica e suas dificuldades na criação dos filhos... E em especial, sua dificuldade em se aproximar de mim. Começamos a nos aproximar um pouco mais após o falecimento de minha avo. Eu já tinha passado no vestibular da Federal do RJ e envolvida com o movimento estudantil da época (período da reabertura política brasileira ) acabei por me afastar da Gakkai e da Kotekitai . Mantive a pratica diária, mas ela já não era tão firme ... Tudo foi motivo para me afastar ...O estudo, o trabalho, as atividades do movimento estudantil (alfabetizava crianças e adultos,etc) e tambem o namoro ! Planejei casar , apesar de ter afirmado aos meus pais que não queria família, pouco antes de conhecer aquele que se tornou meu marido.
Tinha conseguido uma bolsa de pesquisa que me permitiria estudar e viajar fazendo o que mais gostava , estava com casa financiada, carro, moveis eletrodomésticos... quando tudo estava pronto para que eu zarpasse rumo ao que seria meu destino, minha mae infartou e teve um AVC (acidente vascular cerebral isquêmico , o popular derrame) que a levou ao coma... A tomografia revelou que uma grande area de seu cérebro fora danificada e os ultrassons revelaram que havia uma grande obstrução nas carótidas o que complicava bastante o seu quadro... Hipertensa, o ideal seria manter sua pressão em 12,13 por 9 no maximo, porem a obstrução impedia a passagem de sangue para o cérebro e somente com uma pressão arterial de 14 ou 15 por 10 seria possível mante-la consciente... Não havia como prever como ela retornaria do coma (seqüelas) e a previsão do neurologista foi bastante sombria... maximo de 5 anos de sobrevida, diante do quadro medico. Foi um baque em todos os meus planos. Eu não podia abandona-la e ir viver minha vida tranqüilamente! Ao olhar para meu pai, outro choque... Estava completamente transtornado, irreconhecível... Meus dois heróis passaram a precisar de mim!!!!!! A única lembrança que ficou daqueles dias infernais foi o ato de fazer Daimoku no ouvido de minha mãe para que ela soubesse que eu estava ali e não a abandonaria!!!! O ato de fazer Daimoku em seu ouvido foi a lembrança de uma orientação que ela havia dado a uma pessoa que teve o mesmo problema... Ela acordou do coma 3 dias apos e fiquei feliz por ela me reconhecer e beijar minhas mãos por estarmos fazendo Daimoku juntas! Ela havia perdido a voz e eu passei a ser sua voz... Muitas vezes, transtornada, eu tinha que falar em nihongo pois o português ela não estava entendendo... Aos poucos, foi perdendo todos os movimentos do lado direito... Por fim, já não andava mais. Esta luta durou 10 anos. Como eu tinha dito,meu pai também adoeceu – Parkinson – e ficou dependente de meus cuidados. Alem dos dois, meu irmão mais velho ficou paraplégico ao reagir a assalto e levar um tiro. Ele tinha 4 filhos pequenos... Houve época em que me dividi em 3 hospitais, casa de meus pais (tinha ainda 2 irmaos solteiros) , minha casa, a faculdade,trabalho, a casa de meus irmãos e a educação de seus filhos... Não sobrava tempo para mais nada. As vezes, eu tinha que ser internada as pressas... hemorragia digestiva. Eu mal tinha tempo para me refazer e para adoecer! Algumas vezes, meu pai desmaiava e seu coração praticamente parava de bater... Foram muitas as vezes que tive que fazer a massagem cardíaca para que ele retornasse e recobrasse a consciência... Seu corpo foi deteriorando e assim como a minha mãe, acabou por usar a cadeira de rodas pois já não conseguia movimentar-se sozinho... Foi terrível admitir que não tinha mais forças para continuar lutando contra a morte!!!! Estava travando uma luta interminável... Com o passar dos anos admiti a verdade... Meus pais estavam sofrendo demais com os limites impostos pela doença e eu não conseguia mais afastar a possibilidade da morte. Sim, a morte e inevitável! Quando encarei esta verdade, estava exaurida e completamente deprimida. A morte de meus pais e do meu irmão fez me sentir culpada, mesquinha e percebi o quanto tinha sido ma filha!!!!
Procurei refugio em outras religiões , mas não encontrei consolo algum. Ao mesmo tempo, minha vida pessoal era um completo desastre!!!!! Todos pais sonham que seu filho tenha conforto e segurança material... Eu tinha casa, carro, marido medico, uma vida atarefada porem vazia de propósito! Tentamos por anos ter filhos, cheguei a fazer bebe de proveta, sem sucesso!!!! O sentimento de inutilidade e de fracasso era total! Houve dias em que mal saia do quarto, não abria as janelas (morava no sétimo andar, equivalendo a décimo... e a tentaçao de pular e acabar com tudo foi enorme!...)
Sorria para as pessoas mas estava completamente infeliz!!! Conforto material, marido respeitável... nem sempre isso traz conforto espiritual!!!! Procurei conforto em diversas religioes, mas não encontrei consolo em lugar algum!!!! Confrontar-me com a derrota de minha vida pessoal não foi fácil... Meu casamento acabou (pior foi admitir que apesar de amar meu parceiro, nossos caminhos já não eram os mesmos!), meus projetos profissionais naufragaram (mestrado), estava doente física e emocionalmente (depressão pos-trauma, baixa auto-estima, hipertensa,etc)...
O divorcio foi conquistado aqui no Japão, onde reencontrei meu núcleo familiar que me deu todo apoio para que eu me reconstruísse. Mas continuava a me sentir perdida, sem rumo!!! O pior de uma viagem e não ter um objetivo... O pior de uma vida e não ter uma meta a ser conquistada!!!!! Dormir, acordar, comer, beber, trabalhar... Sem destino, a vida fica vazia! Reencontrei meus amigos de infância (todos nascidos e criados dentro da Gakkai), tinha meu irmão (Hiroshi , o único a continuar praticando) e ainda tinha muitas duvidas... Todas as vezes que rezei em minha vida, não foi outra coisa senão o NAM-MYOHO-RENGUE-KYO e, fechando os olhos, a imagem que me vem sempre e única – o GOHONZON . Foi assistindo um DOTYU , a transmissão do Sensei no Kaikan de Fukuroi que decidi voltar. As palavras dele, a musica da ONGAKUTAI , tudo!!!! Foi um reencontro com meu refugio, a morada dos meus sonhos... Sim, conforto material faz bem, mas não e tudo que eu quero na vida!!!! Quero mais, quero a PAZ espiritual que somente a pratica budista me da!!!!
Recebi meu GOHONZON aos 40 anos, mesma idade que meu pai tinha quando recebeu o dele... Foi através do casal Assaoka que consegui recebe-lo e consagra-lo em minha casa, aqui no Japão. No momento em que consagrei o GOHONZON , senti que havia voltado para o conforto e a segurança de meu LAR. Meu refugio. Refugio do meu ser... Para quem desconhece o idioma japonês, quero esclarecer – NOBUKO quer dizer FILHA DA FE, nome que recebi da Gakkai. Sem a fé, eu nada sou! Posso ter perdido inúmeras batalhas, mas não perdi meu espírito guerreiro de lutar pela PAZ MUNDIAL! Posso ter deixado meu lado ingênuo e inocente de ver as coisas, mas continuo sonhando com um mundo melhor... E a base da construção de um mundo melhor, se constrói dentro de nos!!!! NAM-MYOHO-RENGUE-KYO!!!!!!
14ª. CONVENÇÃO DO GRUPO BRASIL



O Grupo Brasil realizou no dia 26 de novembro , a sua 14ª. Convenção no Ikeda Heiwa Kaikan, localizado na região de Fuji.
Após a canção e palavras de abertura Massaru Aoshima, vice-presidente da Soka Gakkai, agradeceu a presenca de todos e destacou um trecho de orientação do presidente Ikeda que diz: “Receber o Gohonzon e fácil, mas e difícil manter a fé.” Com base nesta frase, Aoshima incentivou a todos a realizarem uma luta visando os próximos vinte anos mantendo uma firme e inabalavel pratica da fé.
Em seguida, foi exibido um vídeo com a mensagem do presidente da BSGI, Eduardo Taguchi, onde ele enalteceu a importância de reconfirmar a missão visando o ano de 2010, correspondendo as expectativas do presidente Ikeda.
“O presidente Ikeda dedicou o poema Brasil seja Monarca do Mundo como uma diretriz para cada um, vamos renovar a decisão, desafiando diariamente no Daimoku e leitura do BS.”
A Divisao dos Jovens da Área Shizuoka encenou a peca “Gueixa de neve e os Sete anões samurais” de forma bem humorada, destacando que o mais importante e o tesouro do coração e que a transformação de uma única pessoa pode transformar os demais ao seu redor. Ao final do teatro, teve uma breve apresentação de um conjunto de Rock.
Luis Takiy, vice-coordenador do Grupo Brasil, apresentou as diretrizes de 2007 do Grupo Brasil .
Nobuko Akiyama, responsável da DFJ de distrito, relatou os varios problemas de doença e desarmonia que ocorreram na sua família mas reuniu forca e coragem para vencer suas fraquezas e a depressao. “Posso ter perdido inúmeras batalhas mas não perdi o espírito de lutar em prol da paz Mundial.” Concluiu ela.
A seguir, as apresentações de dança em ritmos variados, grupo musical formado pela DJ e o Coral , ganharam destaque com seu brilho e alegria.
Shizuko Hossoya, vice-coordenadora do Grupo Brasil destacou que o presidente Ikeda tem profunda admiração pelo Monte Fuji e que ele reside próximo a este local. Shizuko incentivou a todos a realizarem o sonho impossível ate a próxima Convenção, pois “o impossível não existe.”
Já, o Coordenador do Grupo Brasil, Massaru Hossoya, prestou uma singela homenagem aos três primeiros colocados no ultimo exame de Budismo para Admissão e Primeiro grau e ressaltou que o mais importante no estudo do Budismo e aplicar na vida diária.
Ao final, o vice-presidente da Soka Gakkai e responsável pelo Grupo Internacional de Tyubu, Kozo Nagano, disse que o presidente Ikeda transmitiu sinceros parabéns e enviou um forte abraço a todos e recomendou a entrega de sucos para os participantes.
Lembrando que este mês e comemorado a fundação da SGI, Kozo citou que o presidente Makiguti e presidente Toda, transmitiram o Budismo com o mesmo espírito de Nitiren Daishonin, lutando contra os inimigos e dedicando sua própria vida e que o presidente Ikeda herdou este mesmo espírito. “ Cada um de nos como discípulos do presidente Ikeda temos uma grande missão de realizar a paz mundial. Devemos ensinar sobre a filosofia do Budismo, independente da situação, pois todos tem o direito de conquistar a felicidade.”
Assim, visando grande sucesso e vitoria em 2007, encerrou suas palavras parabenizando a todos pelo evento.

Redação – Márcia Satomi
Fotos - Marcelo Sooma

Foto Comemorativa da 14 Convenção de Fuji

Foto comemorativa feita após o termino da Convenção

quarta-feira, 22 de novembro de 2006


Aspecto do Exame de Budismo realizado na cidade de Toyohashi


Reportagem publicada no Seikyo Shimbum, edição nacional, sobre o Exame de Budismo dos brasileiros residentes no Japão.

Mestres e discípulos

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Almoço

Kokoro to kokoro 2

Kokoro to kokoro 1

Almoço

Almoço dos representantes do Grupo Brasil com os dirigentes da BSGI realizado após a reunião de Coordenadores Regionais.
Foto comemorativa tirada após a reunião de coordenadores de regional do Grupo Brasil, por ocasião da visita dos srs. Eduardo Taguchi Presidente da BSGI, Kensuke Kamata 1. Vice Presidente e da sra.Geni Ikeda coordenadora da DF

segunda-feira, 6 de novembro de 2006



GRUPO BRASIL

SEMINÁRIO DA DIVISÃO INTERNACIONAL DE TYUBU



No dia 24 de setembro, foi realizado o Seminário da Divisão Internacional de Tyubu, no Ikeda Kinen Kodo, em Nagoya, com a participação de membros do Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, Bolívia, Paraguai; demais países de língua espanhola e inglesa, além de alguns membros da Coréia e do Japão.
O evento contou com tradução simultânea em português e inglês, via rádio FM e o seu objetivo foi o de divulgar os ideais da Soka Gakkai assim como estreitar os laços de união entre os membros estrangeiros residentes no Japão.
Nas palavras de cumprimento de Kozo Nagano, vice-presidente da Soka Gakkai, foi destacado o objetivo do Seminário e que o mesmo está sendo promovido com total apoio do presidente Ikeda.
Em seguida, Ana Regina Shiroki, membro da DF do Grupo Brasil relatou os inúmeros benefícios alcançados por meio da prática da fé, dentre eles, a transformação do carma de doença na família.
Diversas apresentações como do grupo da Coréia, dos países de língua espanhola e inglesa, grupo do Brasil, exaltaram a alegria, união e harmonia em forma de música e dança.
Masanori Sakurai, representante do departamento do exterior, discorreu sobre sua atuação profissional no exterior e que mesmo diante das diferenças culturais, sempre manteve acesa o espírito de mestre e discípulo, semeando o Budismo de Nitiren Daishonin, levando alegria e esperança em todos lugares em que se encontrava.
Por sua vez, Joan Anderson, pertencente ao departamento de informações públicas da SGI, fundadora da Soka Gakkai de Camboja e voluntária em trabalhos ecológicos relatou sobre seu grande desafio para propagar o Kossen-rufu e levar esperança e coragem aos cambojanos. Hoje existem mais de mil membros em todo o país, graças a sua dedicação. Joan destacou que a partir da recitação do Daimoku, as mulheres de Camboja tornaram-se independentes, que dantes foram sempre tímidas e medrosas começaram a levantar a sua cabeça, expressar suas opiniões, cuidar de seus próprios negócios e viver vidas cada vez mais felizes e saudáveis. Atualmente como membro do departamento de informações públicas, vêm descobrindo que muitas pessoas do mundo todo estão se conscientizando de que a SGI é uma associação budista moderna que atua em prol da melhoria da sociedade.
Por fim, Kazuo Saito, Secretário Geral do Coordenadoria Internacional da Soka Gakkai, cumprimentou todos pela realização do evento e incentivou a ampliarem cada vez mais a fronteira rumo ao mundo, atuando em prol da paz mundial e solicitou a todos que aprimorem o idioma, a prática da fé, a personalidade e conquistem grandes vitórias em suas respectivas áreas de atuação e possam juntamente com o presidente Ikeda, coroar com total êxito a missão de sua existência.
Logo após, foram tiradas fotos comemorativas por grupos, que serão entregues a cada um dos participantes como presente do Sensei.

Redação: Márcia Satomi
Fotos: Marcelo Sooma
Parte da equipe de tradução simultânea, que utilizou-se do sistema de FM para traduzir em portugues e ingles, àqueles que estiveram presentes ao Seminário Internacional
Terceiro grupo da foto comemorativa
Segundo grupo de fotos
Foto comemorativa realizada por soliticação do Ikeda Sensei e publicada no Seikyo Shimbum.
O Seminário da Divião Internacional de Chubu que contou com a participação de quase 500 brasileiros se dividiu em 3 grupos para a foto comemorativa.
Aspecto do Seminário da Divisão Internacional de Chubu realizado no dia 24 de setembro de 2006, no Ikeda Kinen Kodo de Nagoya, com a participação de quase 1000 residentes no Japão, de linguas portuguesa, espanhola, inglesa e coreana.