Incentivos de DAISAKU IKEDA, Dr.e Professor Emérito

"Quando o problema serve como uma motivação para que a pessoa abrace o Gohonzon, o estado de Inferno é imediatamente transformado em estado de Buda." (SSL., Vol. 1. p.146)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Capri da Area Shizuoka

 
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No dia 19 de abril, a Area Shizuoka realizou um Curso de Aprimoramento com a presença dos Responsáveis das 4 divisões: Rodolfo Nakamura da Divisão Senior, Eliza Nakamura da Divisão Feminina, Ricardo Ito da Divisão Masculina de Jovens e Sonia Ito da Divisão Feminina de Jovens.

Na foto acima os responsáveis das quatro divisão com os membros do seiri da Divisão dos Jovens.

Responsáveis presentes ao Capri

 
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Capri da Area Shizuoka DFJ

 
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Reunião dos Pais

 
Na area Mie foi realizado, paralelamente com o Encontro dos Estudantes, uma reunião com os pais.

Uma reforma equilibrada
Ações voluntárias
Além de estabelecer um ambiente criativo para o aprendizado, é igualmente importante cultivar o humanismo nas crianças por meio da experiência prática na sociedade. Algumas das tendências observadas nas crianças de hoje são o comportamento egocêntrico e as relações humanas atenuadas, ao passo que os exames vestibulares extremamente competitivos tornam-se seu único objetivo de vida. Muitas também vivem tão absortas pelo mundo virtual da Internet, da televisão e dos videogames que acabam se tornando insensíveis aos estímulos oferecidos pelo mundo real.

Como podemos incentivar as crianças a se comunicarem diretamente com a sociedade e a natureza? Uma idéia simples é a participação em atividades voluntárias. Acredito que essas iniciativas não devem ser promovidas ocasionamente, mas continuamente. Para ser mais específico, é preciso que sejam promovidas atividades que produzam resultados tangíveis — trabalhos na comunidade, como os de reciclagem, que beneficiam a sociedade e proporcionam um senso de realização, como também o plantio de árvores e flores e atividades de preservação que geram resultados concretos.

Nos últimos anos, as crianças têm se revelado cada vez mais violentas e a incidência de criminalidade juvenil tem aumentado. O envolvimento em atividades criativas e construtivas conduzem a criança ao desenvolvimento físico e espiritual equilibrado. Com o engajamento em atividades e projetos construtivos, as crianças retornam com paz de espírito e emoções mais saudáveis, confirmando as palavras do filósofo William James, quando este fala da necessidade de uma “moral equivalente da guerra”7 para desenvolver a disciplina e canalizar a agressão.

A esse respeito, Makiguti afirmou que, com a implementação de sua idéia de um sistema escolar de um só período, a energia excedente dos jovens, freqüentemente direcionada a fins anti-sociais, pode ser usada de uma forma que seja de valia para a sociedade, contribuindo portanto para a felicidade do indivíduo e da comunidade ao mesmo tempo. Essa sensação de que suas ações são de valia para os outros fortalece a convicção nos jovens e solidifica a base para seu crescimento espiritual.
O papel dos pais na educação
por Marilene Avelino da Silva de Senne, pedagoga
Nas últimas décadas, o número de mães que trabalham fora aumentou, e muitas crianças estão crescendo sem o devido apoio familiar, pois a ausência do pai já era comum. Paralelamente, tem aumentado muito o número de separações conjugais e ainda o de mulheres assumindo o sustento do lar. Nessas condições e situações que se relacionam diretamente à estrutura familiar, é natural que a educação dos filhos caia em qualidade e em nível de importância.
Conjugam-se fatores de ordem pessoal e social que têm levado a escola a ser cobrada pela execução de funções menos pedagógicas e mais afetivas e sociais.
Por trás da patologia de nossas crianças em se afastarem da escola, de apresentarem comportamento problemático e de fugirem do aprendizado formal, pode estar o completo declínio das funções educacionais inerentes à família e à sociedade.
Conforme o presidente da SGI, Daisaku Ikeda, ressalta em sua proposta educacional, os adultos não têm sido mais o espelho para a criança. Atitudes e valores altruísticos estão esquecidos, ficando apenas no discurso. Lembra também que Makiguti defendia que uma educação eficaz deve se pautar na tríplice parceria entre escola, lar e comunidade, cada qual com a responsabilidade por uma parte específica da tarefa educacional. O elemento chave dessa proposta é o aproveitamento do tempo do estudante também em atividades voluntárias contínuas ligadas à natureza e às necessidades da comunidade.1
Segundo Paulo Freire, foi na relação social e histórica que homens e mulheres descobriram que é possível ensinar. Há uma natureza testemunhal nos espaços tão lamentavelmente relegados, inclusive na escola. As ruas, as praças, os pátios escolares estão sempre cheios de emoções e sentimentos comunicados pelas pessoas que os ocupam e cruzam.2
Temos ouvido falar muito sobre a participação da família na escola. Mas cabe ressaltar que a presença dos pais no cotidiano escolar deve ser algo diferente de vigiar o recreio, o portão, fazer merenda, mas sim resgatar seu papel como responsável pela educação do filho, com ações simples e de grande importância, como olhar o seu caderno ou levá-lo à escola, opinar nas reuniões sem tanta preocupação com notas, conhecer os professores, perguntar sobre a proposta pedagógica da escola, saber sobre as atividades culturais que ela promoverá e se o seu filho irá se integrar no processo cultural da escola.
Portanto, cabe também à mulher do século XXI incentivar-se e aos que a rodeiam, a refletir sobre sua atuação em relação ao papel da família enquanto responsável pela criação de ambientes de aprendizagem e cultura que conduzam ao êxito.
Reconhecer que a participação no processo de aprendizagem de seus filhos é fundamental e indispensável.
Pequenos, Grandes Valores
Descobrir, desenvolver e lapidar os valores humanos é o foco das atividades promovidas pela Soka Gakkai Internacional (SGI). Sem esses esforços, não há como concretizar o objetivo maior — a paz mundial. Se a humanidade almeja um futuro brilhante, deve, como primeiro passo, cuidar, com carinho e atenção, das crianças. Os excertos, a seguir, foram extraídos do artigo “Diálogo sobre mães e filhos no século XXI”, de autoria do presidente da SGI, Daisaku Ikeda, publicado, em série, na revista Daisanbunmei, entre 1999 e 2000.
Comer e dormir são duas atividades essenciais para o desenvolvimento das crianças. Se não se alimentarem e repousarem regularmente, poderão apresentar deficiências que comprometerão o crescimento delas. Estipular uma “rotina” assegura-lhes um desenvolvimento mais tranqüilo.
Os pais precisam, por meio do diálogo constante, estimular as crianças a adotar bons hábitos. O estabelecimento desse ritmo diário não depende do fator tempo ou da quantidade de horas que passam com os filhos, mas da sabedoria, habilidade e criatividade dos pais.
Como manter um ambiente estável no qual as crianças possam se desenvolver? Esse, creio eu, é o desafio mais importante dos pais; espero que o considerem com seriedade.
Os pais devem priorizar a dieta alimentar das crianças para que elas cresçam fortes física e mentalmente. As refeições são a base da vida diária das pessoas. São ocasiões em que toda a família pode se reunir à mesa e conversar descontraidamente. Com freqüência, o presidente Toda dizia que conseguimos abrir facilmente o coração quando nos engajamos em conversas durante as refeições. Eu próprio tive oportunidade de incentivar muitas pessoas em momentos como esses.
Não há necessidade de a mãe se sentir constrangida ou desencorajada perante os filhos pelo fato de a situação em que vivem estar longe de ser “ideal”. É a forte determinação dela que fará com que a atual circunstância mude para melhor. Se agir com sabedoria e benevolência, compartilhará esses valores com as crianças, educando-as para se tornarem grandes seres humanos. A felicidade não depende dos bens adquiridos, tampouco das aparências ou mudanças externas.
O presidente Toda afirmava que experimentamos a verdadeira felicidade quando desenvolvemos a nossa condição de vida. Isso nos possibilita sermos autênticos e desfrutarmos uma vida de alegria, independentemente da circunstância que predomina. Podemos ser como atores numa peça teatral; nosso lar pode ser transformado num “grande palco” de felicidade, dependendo da determinação da “diretora” — a mãe.
Os adultos, muitas vezes, não conseguem dimensionar as preocupações que ocupam a mente das crianças com relação aos estudos. Se a dificuldade que elas sentem for muito grande, o coração de cada uma mergulhará na melancolia. Em particular, a transferência de uma escola a outra apresenta imensuráveis desafios para os pequenos, por exemplo, terem de fazer novas amizades, acostumarem-se com os novos horários de aulas e de intervalo, entre outros. Todas essas mudanças podem desmotivar. Essa situação provavelmente mudará se a família, os amigos e os professores apoiarem e envolverem as crianças com carinho.
É natural que as pessoas se sintam ansiosas quando deixam o ambiente familiar para iniciar algo. Isso acontece, por exemplo, quando as crianças ingressam no jardim-de-infância, no maternal, ou quando elas têm de ficar longe da mãe por algumas horas.
Tudo é novo e estranho para elas: a sala de aula, os professores e a própria situação de terem de conviver em grupo. Mas, depois de um certo tempo, elas ficam tão absortas nas brincadeiras com os colegas de classe que até se esquecem um pouco da mãe. Isso ilustra a capacidade de adaptação das crianças.
Quando as crianças se sentem tristes, o profundo laço que as une à mãe e a certeza de que serão recebidas carinhosamente ao chegarem em casa são aspectos que lhes proporcionam coragem para superar as dificuldades de adaptação a um novo ambiente.
A relação de confiança entre professores e alunos é a base da educação. Os pais não devem interferir nessa relação. Em vez disso, é importante que apoiem os professores. Se não concordarem com alguma decisão ou atitude do educador, o melhor a fazer é expor o que sentem de forma aberta e honesta.
O primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunessaburo Makiguti, mantinha a firme convicção de que a responsabilidade pela educação no Japão de seus dias precisava ser transferida das mãos do governo e dos políticos — que controlavam as crianças e as conduziam ao nacionalismo fanático — para as mãos dos pais e professores. Isso porque, para Makiguti, as pessoas que mais desejavam a felicidade das crianças é que deveriam coordenar esforços para a melhoria do sistema educacional.
Quando pais e professores não se entendem, e um atribui ao outro a responsabilidade pela educação das crianças, não se pode esperar nenhum resultado positivo.
Os professores devem cuidar dos alunos como se estes fossem seus próprios filhos, criando-os com dedicação e convicção. Os pais, por sua vez, não devem deixar a responsabilidade de educar os filhos somente para os professores. Acredito que o estabelecimento de uma relação cooperativa, focada no bem-estar das crianças, seja a melhor medida

Tal pai, tal filho
Crianças imitam adultos nos bons e maus hábitos. Para formar o gosto pela leitura, os jovens precisam ver os adultos lendo.
“Apesar de querer estudar, para mim não era possível fazer isso com tanta liberdade. Estudar inglês era proibido por ser considerado como ‘idioma do inimigo’. Também foi muito difícil estudar no período conturbado que se seguiu após a guerra. E foi também um período de muitas dificuldades financeiras. Porém, eu queria estudar, por isso fui para uma escola noturna. E devorava avidamente todos os livros que caíam em minhas mãos. Tudo que aprendi naquela época ficou gravado e eu utilizo em minha vida.” Daisaku Ikeda
Está comprovado! Boa parte da personalidade das crianças é formada com base em comparações a partir do comportamento dos adultos.
Tudo que se ouve, vê e sente na infância fica registrado no cérebro. A infância é o momento de incutir na vida das crianças o gosto e prazer de descobrir novos horizontes por meio da cultura e, principalmente, pela leitura.
Desbravar o caminho das letras não é algo fácil para as crianças, mas caso a família reúna-se para ler, os pequenos percebem o afeto que é gerado, criando assim uma relação afetiva com os livros.
Para Sigmund Freud, fundador da psicanálise, os pais são os agentes mais importantes na criação de um ser humano. São os primeiros a educá-los e a ensinar regras morais e o convívio social. Sendo assim, o primeiro passo é o exemplo e estímulo.
Um exemplo da tamanha influência que se exerce nessa fase é lembrando as irmãs indianas, Kamala e Amala, dos anos 20. Segundo relatos, as meninas foram acolhidas por lobos quando recém-nascidas e andavam de quatro, tinham horror a luz e passavam a noite uivando. Entre lobos ou humanos, a criança reproduz naturalmente as ações dos adultos apenas os observando.
O empenho audaz em educar por meio da leitura transforma as crianças em jovens fortes e de firme intelecto.
O líder da SGI conclui: “É importante estudar e crescer todos os dias. Desde que eu era jovem, sempre gostei de ler bons livros, utilizando cada minuto de tempo livre em meio às várias responsabilidades que tinha para ler”. (Brasil Seikyo, edição no 1.953, 30 de agosto de 2008, pág. A3.)
A SGI incentiva a leitura infantil

O líder da SGI, Daisaku Ikeda, incentiva a leitura entre jovens e adultos. E na BSGI, a leitura é estimulada ao máximo. O Clube de Incentivo à Leitura, Cile, cresce a cada dia e cria mecanismos para disseminar os livros lançados pela Editora Brasil Seikyo. Entre os integrantes da Divisão dos Estudantes é publicada mensalmente a Revista Dez com conteúdo específico.

Area Mie

 

Chubu Leste

 
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Encontro da Amizade da Divisão dos Estudantes

 
Domingo dia 19 de abril foi realizado o Encontro da DE. A foto ao lado é a turma de Chubu Oeste.
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